A
liberdade e os limites do dia a dia
Há algum tempo não é difícil nos depararmos com pais que temem dizer a palavra “não” para seus filhos. Parece-lhes muito difícil negar algum pedido ou evitar que algumas ações indesejadas sejam praticadas por seus filhos, mesmo que eles, os pais, estejam cientes do malefício que é conceder aos filhos todos os desejos, vontades, caprichos. O fato é que há muitos pais que não sabem como dar ordens. E vamos começar falando que ordem não é uma palavra que deva ser evitada no lar e, dar ordens, não é algo que os pais não devam fazer. Não. Sem ordem não se vive em sociedade. Aprender a viver dentro da ordem e do respeito a si mesmo e aos outros é algo que se inicia e se constrói no lar. Então é preciso dar ordens e aprender a fazer isso de forma eficaz, sem medo, sem culpa e educando.
Educar não é tarefa fácil e não existem fórmulas que possam ser aplicadas em todos os lares. Porém, há algo que auxilia qualquer educação - princípios, ou seja, as bases que sustentam a família em suas atitudes uns com os outros, que precisam estar calcadas no respeito, na compreensão, na ajuda, na lealdade, no amor. Mas não somente por parte dos pais e sim por parte de todos da família. Estes princípios que nos encantam servem também para quando dizemos “não”. E assim, dizer “Eu amo você, mas você não vai à casa do seu amigo hoje” ou “Não posso bancar sua viagem, sinto muito e espero que você compreenda”, passa a não ser tão penoso nem para quem fala, nem para quem ouve quando há sustentação, bases sólidas no lar.
Mãe/Pai: !!!
E agora?... Pais precisam pensar antes de dizer coisas
como essa. A resposta pode colocá-los numa situação pior para eles mesmos. O
ideal é construir um horário para os estudos bem como para outras incumbências,
junto com os filhos. Isso possibilita diálogo, entendimento e cumprimento do
que ficar estabelecido. Tudo pode ser escrito e colocado num mural ou na porta.
Não esquecendo de que o lar não é o exército e que portanto deve haver espaço
para modificações.
Marcar alguém da turma colocando apelidos, intimidando.
O que é o bullying? – Parte I
O
termo não tem tradução exata em Português. Em Inglês, bully (verbo) significa "machucar ou ameaçar alguém mais
fraco para forçá-lo a fazer algo que não quer". Numa associação livre,
podemos ligar a palavra ao verbo bulir, que pode significar mexer, incomodando.
Características dos
expectadores do bullying
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Marcar alguém da turma colocando apelidos, intimidando.
O que é o bullying? – Parte II
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Volta às aulas... castigo ou prazer?
Há algum tempo não é difícil nos depararmos com pais que temem dizer a palavra “não” para seus filhos. Parece-lhes muito difícil negar algum pedido ou evitar que algumas ações indesejadas sejam praticadas por seus filhos, mesmo que eles, os pais, estejam cientes do malefício que é conceder aos filhos todos os desejos, vontades, caprichos. O fato é que há muitos pais que não sabem como dar ordens. E vamos começar falando que ordem não é uma palavra que deva ser evitada no lar e, dar ordens, não é algo que os pais não devam fazer. Não. Sem ordem não se vive em sociedade. Aprender a viver dentro da ordem e do respeito a si mesmo e aos outros é algo que se inicia e se constrói no lar. Então é preciso dar ordens e aprender a fazer isso de forma eficaz, sem medo, sem culpa e educando.
Educar não é tarefa fácil e não existem fórmulas que possam ser aplicadas em todos os lares. Porém, há algo que auxilia qualquer educação - princípios, ou seja, as bases que sustentam a família em suas atitudes uns com os outros, que precisam estar calcadas no respeito, na compreensão, na ajuda, na lealdade, no amor. Mas não somente por parte dos pais e sim por parte de todos da família. Estes princípios que nos encantam servem também para quando dizemos “não”. E assim, dizer “Eu amo você, mas você não vai à casa do seu amigo hoje” ou “Não posso bancar sua viagem, sinto muito e espero que você compreenda”, passa a não ser tão penoso nem para quem fala, nem para quem ouve quando há sustentação, bases sólidas no lar.
Algumas recomendações podem auxiliar no norteio da liberdade
e nos limites que devem existir no dia a dia da família:
Deixe claro o que pode e o que não pode.
Crianças
e jovens que nunca sabem se podem ou não podem fazer algo ou ora podem fazer
ora não podem, crescem inseguras. Tenha claro para si mesmo, enquanto pai e
mãe, o que é permitido no lar para então poder analisar o cotidiano e dar a
palavra de quem sabe o que está falando, mesmo que a palavra não possa ser dada
na hora porque carece de reflexão.
Tenha atitudes
coerentes com sua fala.
Se para
você é importante que haja organização dentro de casa, retire seu prato da mesa
quando acabar a refeição, não esparrame suas coisas pela casa, ponha a roupa
suja no cesto, arrume seus livros e revistas, não “esqueça” copos no móvel da
sala. Tudo isso e muito mais, antes de cobrar essas atitudes dos seus filhos.
Discuta o mundo:
respeito/honra/honestidade/drogas/ética/compaixão...
Nada de
frases como “O que você aprendeu hoje na
escola?”. Apropriar-se do conhecimento formal é de responsabilidade de quem
estuda e cobrar esses conhecimentos é tarefa dos professores. Aos pais cabe
algo muito maior e mais profundo. Diariamente, ocorrem fatos na sociedade que
possibilitam discussões no lar. São oportunidades para que se possa conhecer
mais os filhos e vice-versa. Dê sua opinião sobre o que está ocorrendo no
mundo. Ouça o que dizem seus filhos. Todos sairão lucrando nesse diálogo e
certamente, os filhos trarão conceitos importantes que podem fazer os pais
repensarem posturas. Claro que não são momentos para sermões. Isso é enfadonho e
não surte efeito algum. São momentos de diálogo e de construção de pilares para
a vida.
Jamais permita que os outros eduquem seu
filho.
O clube, a casa do amigo, o
acampamaneto de fim de semana e mesmo a escola, não são locais onde os pais
possam ficar tranquilos pois seus filhos estariam em boas mãos. Não! Cada local
desses citados tem seu valor justo na sociedade, mas jamais estão encumbidos da
educação dos filhos de quem quer que seja. Essa tarefa é única e exclusiva dos
pais. Os que agem como se a sociedade tivesse o dever de educar seus filhos, os
condenam a pior pobreza que há; a pobreza de espírito. Crianças e jovens não
podem ter como parâmetro de suas condutas, pessoas estranhas à família.
Estariam deixados a toda sorte de situações. A tarefa de educar não é fácil,
mas é compensadora. Enche de satisfação os que se dedicam a ela. Há os que se
tornam cada vez mais à vontade na ação de educar e veem seu dia a dia com
propósitos positivos, o cotidiano mais fácil de viver.
Não ameace, procure não usar a punição e
não faça combinados.
Mãe/Pai: “Se você não estudar, não iremos ao parque no domingo.”
Filho: “Tudo bem.”
Nas palavras de Rubem Alves que estão
transcritas abaixo, um bom exercício é mudar a palavra escola para lar, em
todas as vezes que aparecer.
Há escolas que são gaiolas e há escolas que são
asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
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O que é o bullying? – Parte I
O
termo bullying tem sido usado mundialmente para indicar o comportamento de quem
pratica violência física ou emocional, repetidamente com o mesmo indivíduo ou
grupo, com intuito de causar danos, ridicularizar, acarretar vexame, angústia,
vergonha, exclusão.
Para
que a situação seja reconhecida como bullying é necessário que ocorra com constância e que tenha os seguintes
componentes: o agressor, a vítima e os
expectadores. Entre o agressor e a vítima percebe-se um desequilíbrio de
domínio. Dentre os expectadores, há os que somente assistem sem nada fazer; são
omissos. E há os que têm participação mais acentuada, pois dão risada, o que resulta
num apoio à ação daquele que pratica o bullying.
Características de quem
pratica bulling
Em
geral apresentam uma personalidade autoritária e arrogante, por vezes, com
desejo de dominar. Seus alvos costumam ser empregados ou pessoas que eles veem
como incapazes de se defenderem, como deficientes físicos ou intelectuais e
outros. As ações vão desde apelidos jocosos, vandalismo de materiais e outros,
a agressões físicas. Estudos sugerem que os que praticam bullying não tiveram
limites ou reprimendas em todas as vezes que apresentaram comportamento agressivo
na infância. Portanto, pode-se concluir que crianças e jovens que praticam
bullying necessitam de orientação constante, bem como os pais para que haja
chances de ajustamento à vida social. É preciso frear o comportamento agressivo,
pois as consequências para a vida adulta são desastrosas e sempre inclui
violência.
Características de quem
sofre bullying
Provável
baixa autoestima, fragilidade, ser socialmente retraído, ter dificuldade para
fazer amizades. Juntas, essas características podem resultar em comportamentos
de evitação das pessoas. O fato de usar
óculos, ou ser o mais baixo ou o mais alto da turma, o mais corpulento, o mais
magro ou qualquer outra característica são fatores que em si não significam
nada. Mas unidos à baixa autoestima acabam sendo motivos para que o bullying
ocorra. Crianças e jovens inseguros precisam de orientações para que adquiram
habilidades emocionais a fim de reagir, sendo pela própria fala ou procurando
um adulto que possa lhes proteger (pais e professores). Este ponto é muito
importante, porque as vítimas de bullying não costumam pedir ajuda; sentem
vergonha. Crianças e jovens que sofrem bullying podem desenvolver depressão na
vida adulta, caso não adquiram as habilidades citadas.
Os expectadores são
aquelas pessoas que assistem ao bullying e são omissas; nada fazem para
interromper as agressões físicas ou emocionais que assistem, tampouco se
dispõem a relatar a um adulto sobre as situações que presenciam. Comportam-se
assim porque se sentem oprimidos pelo agressor e preferem se calar ou veem nele
aquilo que gostariam de fazer. De qualquer forma, os expectadores constituem um
grupo importante e é a maioria dentro do processo. Esses grupos de expectadores
devem ser orientados para que reconheçam que a situação de bullying é errada e
não deve ocorrer. É uma maneira de se demonstrar a todos a boa convivência em
sociedade.
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Marcar alguém da turma colocando apelidos, intimidando.
O que é o bullying? – Parte II
É interessante que a Parte I deste tema tenha sido lida, pois esta é uma complementação.
Ao se falar de bullying a primeira ligação que se faz, costumeiramente, é com a escola. E realmente, é a situação mais explorada pela mídia e por diversos autores e estudiosos do assunto. Vemos crianças como seres desprotegidos e inocentes, no entanto há as que são capazes de zombar dos mais frágeis.
O bullying na escola tem aspectos diferentes quando se trata de meninos ou meninas; isso vale para os que o praticam ou para os que o sofrem. É mais comum entre meninos e nesse caso a agressividade física ou emocional é acentuada e mais explícita. Os ataques são frontais. Já quando o bullying é praticado por meninas há uma certa sutileza nas ações que se caracterizam mais pela exclusão e difamação do outro do que por agressividade física.
O bullying no lar pode sim ocorrer. São situações nas quais o adulto expõe a criança ou jovem a vexames perante os outros, chamando a atenção para algo que eles não conseguem fazer a contento, usando de sarcasmo ou ridicularizando alguma parte do corpo da pessoa ou sua aparência, menosprezando. Essas cenas no lar que ocorrem com constância, caracterizam bullying. O adulto que lida com a criança ou jovem, nesses casos, precisa se conscientizar de tal comportamento e procurar alguma orientação ou leitura sobre o tema, pois com sua atitude inadequada, promove baixa autoestima de seus filhos, irmãos ou outra pessoa que viva no lar, alvo das zombarias.
O bullying entre professor e aluno também é uma situação que ocorre quando o adulto, no caso, o professor tem por costume expor as dificuldades de determinado aluno, promovendo o riso dos demais. Há necessidade urgente de que o professor seja conscientizado de suas ações para que dê fim à postura tão imprópria como essa, pois as consequências são desastrosas para o desenvolvimento do aluno alvo da ridicularização, bem como para os demais que assistem.
O bullying acarreta marcas difíceis de serem superadas. Crianças e jovens que o sofrem não costumam relatar o que ocorre por falta de informação ou por medo ou vergonha. Pais e professores precisam estar atentos para tais situações e procurarem agir de maneira a sanar os estragos feitos ou mesmo agir preventivamente, com informações, orientações e cobranças de posturas ajustadas ao meio social escolar.
Mesmo cercado de informações, é preciso distinguir o bullying do que não é bullying. Todo bullying é uma violência, mas nem toda violência é bullying.
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Novos amigos novos
Seu filho mudou de escola? Então uma
nova situação se configura para ele, porém também é uma novidade para os demais,
pois se deparam com colegas que ainda não conhecem. É bom que seu filho saiba
disso, assim não se sentirá sozinho nessa emoção de início de ano escolar.
Pais e educadores precisam deixar
aflorar os sentimentos que envolvem as situações do relacionamento social entre
os colegas de classe. Posturas de positividade, de alegria por iniciar uma nova
etapa da vida, são de grande valia e colaboram para que crianças e jovens se
sintam mais seguros. É bom ter em mente que os relacionamentos que ocorrem na
escola são experiências de vida.
Se seu filho é o coleguinha novo,
procure não dirigir cada passo que ele der; isso somente o deixará inseguro e o
caminho que ele tem a seguir será sem a sua presença. Seja a mão com a qual ele pode contar não a que o impede de
seguir.
Se seu filho está recebendo novos
colegas é um excelente momento para ensiná-lo a viver a solidariedade, o
coleguismo, o altruísmo. É preciso estar atento a posturas que denotam
comportamento de excluir o outro ou marcá-lo. Essas atitudes não são mais tidas
como engraçadas como já foram no passado. Crianças e jovens que têm por costume
rir de colegas ou mesmo excluí-los da turma, precisam ser orientados, pois não
se encontram ajustados socialmente.
Respeito
é a palavra da vez. Viver o respeito em casa e na escola enriquece os
relacionamentos. Momentos de desavenças podem ocorrer, mas deles se tira
ensinamentos. Crianças e jovens podem ser ensinados a conhecerem suas próprias
emoções e gradualmente atuarem de maneira assertiva no meio social em que vivem,
isto é, sem ofender as pessoas. É um aprendizado.
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É tanta gente
falando em cidadania, atualmente, que a palavra pode acabar tendo seu sentido mal
utilizado ou mesmo confundido.
Afinal, o que é cidadania?
Cidadania é
uma condição. É a condição vivida pelas pessoas em uma sociedade. É a sociedade
que reconhece que as pessoas têm direitos por viver nela. Isso porque há regras
e leis em uma sociedade.
Então,
cidadania é o exercício desses direitos reconhecidos. Por exemplo, as pessoas têm direito à segurança na cidade. É
direito delas. Uma vez reconhecidos, os direitos das pessoas devem ser
respeitados pelas autoridades públicas e também pelas pessoas em geral.
Os direitos
que temos implicam cada um deles, num dever, em contrapartida.
Se temos direito à segurança, temos obrigação de respeitar a
integridade física e mental daqueles com quem convivemos; temos obrigação de
respeitar as leis do trânsito; de preservar tudo que há na cidade, como placas
de ruas, lixeiras, áreas verdes, limpeza.
Os direitos
que temos foram conquistados aos poucos e devido a pessoas que se dedicaram a
isso. Para exemplificar, lembremos que a mulher somente teve o direito de votar
a partir de 1933. Ainda temos muitos direitos a conquistar, pois as sociedades
se modificam e novas formas de viver e conviver vão se apresentando.
Viver em
sociedade não é tarefa fácil, pois implica em respeito aos outros e esse
sentimento somente acontece quando é vivido no lar.
Desde
pequenas, as crianças precisam ser tratadas com respeito para que aprendam com
o exemplo, o que essa qualidade significa. Educar é um ato de respeito. Educar
com palavras firmes, mas doces, que incentivam o gosto por entender o que é
ensinado.
Se ensinarmos
nossas crianças a valorizar o que elas possuem, se as incentivarmos a fazer
conquistas, a ter objetivos na vida, sonhos a alcançar, se nós mostrarmos a
elas o que é dialogar, se as respeitarmos em seu crescimento, dando a elas condições
de aprender, se vivenciarmos com elas o respeito a todos, teremos dado grandes
passos para garantir o exercício da cidadania e mais, saberão fazer novas
conquistas, não só para si, mas para a sociedade.
Porém, é
necessário lembrar que todas essas virtudes, ações, atos, tarefas,
procedimentos, valores, atuações... (são tantos os nomes), têm alicerces no
lar.
Discutir o
mundo no lar, o que acontece nas ruas e lá longe em outro país, faz bem a
todos.
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Recomeçar é preciso!
Se você
comemorou as festas de final de ano, fez compras, presenteou, ganhou presentes,
recebeu amigos e parentes, se agitou bastante, viajou ou ficou no seu
território mesmo, pulou e gritou quando o ano passou para 2014 e tantas
outras... saiba que se comportou como nossos antepassados de há muitos séculos.
O ato de
celebrar acontecimentos que fazem diferença na nossa vida é muito antigo.
Porém, ao longo do tempo, os festejos foram ganhando significados e costumes
peculiares à cultura dos povos. Atualmente, com a tecnologia da comunicação de
massa tão eficazmente acontecendo, temos a impressão de que todas as pessoas
estão junto conosco nessas comemorações quase que universais. Digo quase, pois
há ainda uma distância considerável entre muitas culturas; temos ainda muitas
experiências a trocar. Que bom!
O sentido das
comemorações está ligado à finalização dos períodos que se passa na vida. Muitas
datas importantes são comemoradas durante o ano, e quando as celebrações são
coletivas, parecem adquirir mais significado. Mas não fiquemos somente nos
festejos. Há que se pesar os feitos, as conquistas realizadas, os sonhos
concretizados, bem como o que não se alcançou e principalmente esse aspecto,
porque é o que remete à refexões e mudanças.
Repensar
objetivos é fundamental neste início de Ano Novo. Repassá-los, realimentá-los,
repaginá-los... ou simplesmente, deixá-los ir embora, pois abrir novos caminhos
e arriscar-se é viver um Novo Ano.
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O maior presente de Natal
Não se perca
em pensamentos rasos, como a dúvida sobre o presente que vai oferecer. Não se
prenda à aparência, pois o invólucro por si só não é indicativo de bom produto.
Não se afobe para que a grande noite chegue logo, pois com atrapalhação, ela
vai passar sem que você tenha percebido.
Traga para o
presente as recordações do seu Natal da infância. Com elas tudo pode ser
revivido, resignificado, revisitado.
Se foi sempre
uma data feliz, mantenha a chama acesa para que possa ser transmitida aos seus
com brilho no olhar.
Se nem sempre
foi o que você gostaria que tivesse sido, aprenda a aceitar esse fato, pois só
assim há a possibilidade de que novas experiências tomem lugar em seu coração.
Tenha em mente que a vida não para e que todos têm chances de criar grandes
momentos.
Desde há
muito, as pessoas têm o lindo, maravilhoso costume de se reunir para comemorar
datas que são significativas para o grupo. O Natal é uma festa que se encaixa
perfeitamente nesse contexto.
O toque
essencial do Natal é a harmonia no lar. Estar junto com familiares, com amigos,
é o que faz essa data permanecer em nossas lembranças.
Desejo que a sensação agradável e de prazer de se estar em harmonia seja o
presente sentido por todos neste Natal.
Feliz Natal!
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Estresse-de-fim-de-ano? Epa!
Nesta época do
ano e, melhor dizendo, desde o mês de setembro, já nos deparamos com elementos
ligados ao Natal. Tudo começa no supermercado onde os panetones caem sobre nós.
Por alguns minutos podemos sentir que o fim do ano já chegou e que tudo que
tínhamos para fazer... puf!
Epa! Não é bem
assim. O fato é que o comércio é voraz e quer sua parte o quanto antes. Cabe a
nós um “Epa!”
O tempo não
nos comanda. Nós é que fazemos o tempo.
Mas para fazer
com que tudo dê certo a tempo é preciso planejamento. Não, não pense Ah...
nem planejei nada... ou Isso de planejar não é comigo.
Planejar, em
primeiro lugar, implica em dar sentido ao que se deseja fazer. Na medida em que
damos significância aos nossos objetivos eles vão tomando lugar, ordem, no
dia-a-dia. Um procedimento eficaz é ouvir o que temos a dizer a nós mesmos.
Promover um diálogo interno.
Com o
ordenamento claro em nossa mente, passamos à execução sem sacrifícios.
Então, aquela
ajuda aos filhos no último período escolar... aquela listinha do que realmente
é preciso adquirir... a compra especial no supermercado evitando o supérfluo...
aquele telefonema ao amigo ou parente que há muito não procuramos... aquela
arrumação na casa para deixá-la aconchegante...
Tudo que
tivermos de fazer fica prazeroso se tiver sentido, se for verdadeiro para nós
mesmos, se for resultado de um diálogo interno.
“Não sei se a
vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se
não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” – Cora Coralina
*************************************************Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” – Cora Coralina
Volta às aulas... castigo ou prazer?
Crianças e adolescentes que voltam à rotina escolar, por vezes, apresentam resistência, em maior ou menor grau. Isso, porque passaram um mês com horários livres dos compromissos escolares. Para ambos os grupos, crianças e adolescentes, a conduta dos pais deve ser firme, porém calcada no diálogo do convencimento.
Dicas de argumentos:
Lembrar o quanto é importante estudar para a vida e para
o momento presente, pois possibilita o entendimento do que ocorre no mundo e ao
redor; permite participação efetiva.
Ressaltar os avanços já alcançados, valorando as atitudes
tomadas em momentos do passado recente ou remoto.
Observar a satisfação do encontro pessoal com colegas e
professores, dando a real dimensão para esse fato, que não deve ser o cerne da
volta às aulas, mas antes um complemento atraente.
Dicas de procedimentos:
Não ultrapasse 30 segundos, aproximadamente, nos
argumentos.
Faça várias retomadas, se preciso.
Mostre-se orgulhoso por ter estudado e caso isso não
tenha ocorrido em sua vida, fale sobre como teria sido bom.
E, sobretudo, seja autêntico, pois os olhos
falam mais do que as palavras.
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Segundo pesquisas norte-americanas estamos com
dificuldade em olhar nos olhos, quando falamos com as outras pessoas
(especialmente, os mais jovens). Como explicar esse comportamento? Por que o
estamos desenvolvendo? Se persistir, talvez seja reconhecido como um novo
transtorno de comunicação. Mesmo não tendo respostas absolutas sobre o assunto,
podemos (e devemos) conjeturar a cerca do que impulsiona as pessoas a agir
dessa forma.
Um dia desses, num restaurante uma situação para mim
inusitada, me chamou a atenção. Numa das mesas havia um casal com uma criança
de aproximadamente 4 anos; pareciam pessoas comuns. Porém, sobre a mesa deles e
à frente da criança havia um tablet. A garota, com olhar distante, olhava a tela
que mostrava imagens de um desenho animado ou algo desse tipo. O casal trocava
palavras, às vezes. Pareceu-me que para eles, a criança não existia. Em nenhum
momento flagrei o casal interagindo com aquela criança ou vice-versa.
Ora, crianças precisam interagir com os familiares que
são seus primeiros contatos com seres humanos. Não me diga que você é daquelas
pessoas que pensam que as novas gerações já nascem sabendo utilizar as
tecnologias digitais. Não, crianças não nascem assim. Isso é um mito que precisa
ser derrubado. O que ocorre é que elas são introduzidas ao mundo dos recursos
tecnológicos cedo demais, numa etapa da vida em que não têm discernimento, isto
é, capacidade para perceber ou avaliar o que é bom para elas. Para o desenvolvimento
infantil e juvenil, o melhor e mais saudável é interagir mais com pessoas do
que com um computador, tablet ou outras mídias tecnológicas.
As tecnologias são expressões dos seres humanos. Vêm para
facilitar nossas tarefas, bem como proporciona divertimento, mas todos nós precisamos
aprender a utilizá-las. Não em seu mecanismo, e sim em sua função na nossa vida.
É preciso encontrar um lugar para as tecnologias no dia-a-dia, e não inseri-las
em tudo o que fazemos, sem critérios.
Não permita que
uma troca de palavras digitais substitua tudo que seus olhos dizem quando você conversa
com alguém. Preserve o humano. Preserve as relações familiares. E eduque
seus filhos para serem assim.
Nestes meses de junho e julho temos a realização de
festas folclóricas. A proposta é festejarmos as Festas Juninas sem conversas paralelas
digitais, para termos o tempo todo olhares de amor e contemplação para com
nossa família. Valorize os que estão com você presencialmente. Festas
folclóricas são seculares, calcadas em tradições familiares e de amigos, que
devem ser preservadas, pois incluem o envolvimento entre pessoas. Aproveite as
Festas Juninas para praticar o sorriso, o cumprimento, o abraço, as
brincadeiras, o valor do presencial.
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